terça-feira, 17 de abril de 2012

Lendas Indígenas e algumas atividades para o dia do Índio

Lenda do Uirapuru

 

   

Diz a lenda que um jovem guerreiro apaixonou-se pela esposa do grande cacique.
Por se tratar de um amor proibido não poderia se aproximar dela. Sendo assim, pediu ao deus Tupã que o transformasse em um pássaro. Tupã transformou o em um pássaro vermelho telha, com um lindo canto.
O cacique foi quem logo observou o canto maravilhoso daquele pássaro. Ficou tão fascinado que passou a perseguir o pássaro para aprisoná-lo e ter seu canto só para ele.
Na ânsia de capturar o pássaro, o cacique se perdeu na floresta.
Todas as noites o Uirapuru canta para a sua amada. Tem esperança que um dia ela descubra o seu canto e saiba que ele é o jovem guerreiro.

 

A Lenda do Milho

  

Há muitos anos havia uma grande tribo cujo chefe era um velho índio.

Era um índio muito bom e que estava sempre preocupado com a felicidade da sua tribo.
...
Um dia, sentindo-se muito cansado e doente, pressentindo que estava para morrer, chamou os seus filhos e disse-lhes que quando morresse o enterrasse no meio da oca. E disse-lhes mais:

-- Três dias depois de me enterrarem, surgirá de minha cova uma planta bem viçosa que depois de algum tempo produzirá muitas sementes. Quando virem a planta crescer e as lindas espigas aparecerem, não as comam, guardem-nas e plante-as.

Os dias se passaram, o velho índio morreu e os filhos fizeram-lhe tal qual o pai ordenara.

E como o velho índio dissera, surgiu de sua cova uma linda planta com belas espigas cheias de grãos dourados.

Os índios ficaram contentes, a tribo enriqueceu e passaram então a cultivar o milho com muito carinho. E assim surgiu o milho, diz a lenda.
http://www.smec.salvador.ba.gov.br/net/piraja/LENDAS.htm 

A Lenda do Diamante

 Segundo a lenda, um casal de índios vivia, juntamente com sua tribo, à beira de um rio da região Centro-Oeste. Ele, um guerreiro poderoso e valente, chamava-se Itagibá, que significa "braço forte". Ela, uma jovem e bela moça, tinha o nome de Potira, que quer dizer "flor". 
Viviam os dois muito felizes, quando sua tribo foi atacada por outros selvagens da vizinhança. 
Começou a guerra e Itagibá teve que acompanhar os outros guerreiros que iam lutar contra o inimigo. Quando se despediram, Potira não deixou cair uma só lágrima, mas seguiu, com o olhar muito triste, o marido que se afastava em sua canoa que descia o rio.Todos os dias, Potira, com muita saudade, ia para a margem do rio, esperar o esposo. Passou-se muito tempo...Quando os guerreiros da tribo regressaram à sua taba, Itagibá não estava entre eles. Potira soube, então, que seu marido morreu lutando bravamente. Ao receber essa notícia, a jovem índia chorou muito. E passou o resto da vida a chorar. Tupã, o deus dos indíos, ficou com dó e transformou as lágrimas de Potira em diamantes, que se misturaram com a areia do rio. É por isso, dizem, que os diamantes são encontrados entre os cascalhos e areias do rio. Os diamantes são as lágrimas de saudade e de amor da índia Potira.


A Lenda da Noite

No início não existia a noite, ela pertencia a uma enorme serpente. Quando sua filha se casou, quis que viesse a noite, para poder se deitar. Três mensageiros foram escolhidos para que a trouxessem. 
A serpente, senhora da noite, entregou-lhes um coco Tucumã, lacrado com cera de abelha, dizendo que ali estava o que vieram buscar. Mas não deveriam abri-lo, pois correriam o risco da noite escapar. 
Na volta, os índios perceberam que do coco saíam ruídos de sapos e grilo, e um deles convenceu os companheiros a abrirem o fruto. Logo que derreteram a cera, a noite saiu através do coco, escurecendo o dia. 
A filha da serpente ficou aborrecida pois deveria descobrir como separar o dia da noite. Assim, logo que surgiu a grande estrela criou o pássaro Cujubim, ordenando que ele cantasse para que nascesse a manhã. 
Criou o pássaro Inhambu, que deveria cantar à tarde, até que a noite aparecesse. 
Muitos pássaros foram criados para alegrar o dia, que assim seria diferente da noite. 
Ps: Algumas versões dizem que a filha da serpente separou a noite do dia com um fio de seu cabelo e que os três índios foram transformados em macacos.

  

 

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